Glaucoma Primário Infantil / Glaucoma congênito

O glaucoma é a segunda maior causa de cegueira adquirida entre adultos no mundo inteiro, segundo a OMS, e é caracterizada pela perda gradual da visão devido à degradação do nervo óptico, que, geralmente, acontece naturalmente conforme a idade dos pacientes avança. No entanto, o glaucoma pode afetar também as crianças, recebendo o nome de Glaucoma Primário Infantil, ou em casos de Glaucoma Congênito.

O glaucoma primário infantil é um defeito congênito que impede que o líquido que o corpo produz para nutrir os olhos seja drenado de forma apropriada da parte frontal do olho. Esse bloqueio aumenta a pressão intraocular – dentro do olho -, e, sem tratamento, danifica o nervo óptico podendo causar cegueira completa. No glaucoma da primeira infância, os olhos afetados frequentemente apresentam aumento de tamanho, uma vez que a fibra esbranquiçada que recobre o olho e a córnea se distende devido ao aumento da pressão, diferente do glaucoma adulto, que não causa distorção no tamanho dos olhos. O bebê também pode sofrer lacrimejamento e dores oculares resultantes de luz forte (fotofobia).

O Glaucoma congênito é uma condição hereditária, qualificado pelo aumento da pressão intraocular em crianças que possuem má formação nos olhos; podendo atingir um, ou os dois olhos, costuma estar associado a outros transtornos e síndromes. O Glaucoma congênito aparece em uma a cada dez mil crianças, sendo uma doença de pouca incidência, mas perigosa – podendo causar danos irreversíveis à visão se não identificada a tempo de receber o tratamento adequado.

SAIBA MAIS SOBRE O DIAGNÓSTICO

A doença pode ser diagnosticada num exame oftalmológico que meça a pressão dos olhos. Por isso, é tão importante realizar consultas avaliativas e exames oftalmológicos completos mesmo nos mais pequenos.


Fique atento aos sintomas!


Entre os principais sintomas, esses são alguns sinais de alerta para ficar atento:

SAIBA MAIS SOBRE O TRATAMENTO

O tratamento é cirúrgico e deve ser feito o quanto antes.

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